Esta é uma matéria retirada do site G1.
Será que isso realmente pode acontecer??
Na disciplina Cultura das Mídias, baseado nos textos de Lucia Santaella, discute-se muito isso, mas relacionado aos meios de comunicação:"A TV pode um dia substituir o rádio?" "A internet substituirá a TV?", e por aí vai...
Se analisarmos essa mesma questão olhando as novas tecnologias veremos que tal substituição não acontece, afinal o meio antigo acaba tendo que se reestruturar para não desaparecer.
Então, nós, seres humanos, teremos que nos reposicionar diante dos progressos da ciência tecnológica.
Um dos receios é a exploração criminosa da inteligência artificial.Grupo debate imposição de limites às pesquisas.
Um robô capaz de abrir portas e encontrar sozinho tomadas elétricas para se carregar. Vírus de computador implacáveis. Pequenas aeronaves que, apesar de ainda controladas por seres humanos, chegam perto de uma máquina com autonomia para matar.
Impressionado e alarmado pelos avanços na área de inteligência artificial, um grupo de cientistas da computação está debatendo se deve haver limites nas pesquisas que possam levar à perda do controle humano sobre sistemas computacionais cada vez mais usados na sociedade de hoje – de guerras a conversas por telefone com clientes.
A preocupação é que avanços maiores possam criar perturbações sociais profundas, com perigosas consequências.
Como exemplos, os cientistas apontaram uma série de tecnologias bastante diversas – de sistemas médicos experimentais que interagem com pacientes simulando empatia, até vírus de computador implacáveis que poderiam representar o estado "primitivo" da inteligência mecânica.
Os cientistas da computação concordam que há ainda um longo caminho a percorrer até que se chegue a algo parecido com Hal, o hipercomputador que assume a espaçonave no filme "2001: Uma Odisseia no Espaço". No entanto, eles afirmam haver preocupações legítimas de que o progresso tecnológico possa transformar o mercado de trabalho, ao destruir uma ampla variedade de empregos, assim como forçar os homens a aprender a conviver com máquinas que imitam o comportamento humano.
Os pesquisadores – importantes cientistas da computação e pesquisadores sobre inteligência artificial e robótica que se reuniram em Asilomar, em Monterey Bay, Califórnia – descartaram a possibilidade de superinteligências altamente centralizadas e a ideia de que alguma inteligência possa “brotar espontaneamente” da internet. No entanto, eles concordam que robôs com autonomia para matar já existem, ou chegarão num futuro bem próximo.
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